O especialista
Responsável pela diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o sistema nervoso, o Neurologista é o profissional que precisa estar constantemente em processo de estudos, em busca de novas tecnologias, medicamentos e tratamentos. Ele precisa ser uma pessoa apaixonada pelo que faz, saber colocar-se no lugar de seus pacientes, ter paciência, saber ouvir e se esforçar para ajuda-los da melhor forma. Se trabalhar em hospitais, precisa ter o autocontrole perante situações de casos de extrema urgência, como acidentes, por exemplo, em que os pacientes costumam chegar em estado grave. Agir sob pressão e ter equilíbrio emocional também é primordial.
Depois de concluir a graduação em Medicina, é ainda necessário que esse profissional passe pela residência, que nada mais é que um período de dois anos em que o recém-formado trabalha em um hospital, porém tem seu trabalho acompanhado por outros profissionais que já atuam na área que ele escolheu.
O Neurologista receberá o paciente, precisará ouvir todos os sintomas que ele está sentindo, levantar questões pertinentes e examiná-lo, para que consiga realizar o diagnóstico. Caso necessário, ele irá pedir exames específicos, realizar cirurgias e acompanhar o paciente no pós-operatório.
O sistema nervoso
Composto de cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos, o sistema nervoso central é responsável por receber e processar informações, controlando todo o nosso corpo.
Cérebro: encarregado de fazer funcionar os cinco sentidos do corpo, bem como os movimentos de todos os membros. Responsável também pela memória, atos conscientes e inconscientes, além, é claro, do raciocínio, imaginação e inteligência.
Tronco encefálico: ele é o condutor dos impulsos nervosos entre o cérebro e a medula espinhal. É quem controla nossas atividades vitais, como respiração, batimentos cardíacos e reflexos, como espirro e tosse.
Cerebelo: incumbido pelo controle motor e sensorial, também mantém o equilíbrio do corpo.
Medula espinhal: localizada dentro da coluna vertebral, é um cordão constituído de tecido nervoso que está conectado ao tronco encefálico. Ela conduz os impulsos nervosos de todo o corpo, para o cérebro, além de coordenar os reflexos involuntários.
Nervos: eles levam as mensagens de todas as partes do corpo para o sistema nervoso central, além de fazerem o caminho de volta também, trazendo os comandos enviados pelo encéfalo e medula espinhal para as demais partes do corpo.
Alzheimer
Essa doença se apresenta, em sua maioria, nas pessoas com mais de 65 anos, principalmente nas mulheres. Um tipo de demência, o Alzheimer é a perda das funções cognitivas, que é quando as células cerebrais morrem. Incurável, ela se agrava ao longo do tempo. O idoso passa a esquecer de situações que aconteceram e tem dificuldade para reconhecer as pessoas que convivem com ele. Há também a dificuldade de lembrar onde guardou seus pertences, se orientar no tempo e espaço, além de ter toda a sua rotina e comportamento modificados, entre tantas outras dificuldades.
Meningite
Causada por vírus ou bactéria, a meningite é a inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Os sintomas são: febre alta repentina, pescoço rígido, náusea, fortes dores de cabeça, vômitos, confusão mental, falta de apetite, entre outros. O tratamento se dá por antibióticos intravenosos e cortisona. As complicações podem ser graves, tais como: falência dos rins, AVC, danos permanentes ao cérebro, perda de memória e até a morte.
Enxaqueca
Muito comum, a enxaqueca é uma forte dor de cabeça, que se apresenta como um latejamento em algum ponto específico da cabeça. Ela pode ser desencadeada por alguns alimentos, alterações hormonais, estresse e até exercícios físicos. Os sintomas mais comuns, além da dor latejante, é a náusea, sensibilidade à luz e sons, tontura, dor nos olhos, irritabilidade, entre outros. O tratamento pode ser feito com analgésicos, mas é importante consultar um neurologista.
Prevenção